(Português) Paul McCartney pede que fãs parem de comer carne

ORIGINAL LANGUAGES, 15 Jun 2020

David Arioch | Vegazeta – TRANSCEND Media Service

Pedido foi feito em comemoração aos dez anos do documentário de curta-metragem “Glass Walls” ou “Paredes de Vidro”, narrado por McCartney.

McCartney declarou que tudo que ele quer para este aniversário é paz na Terra, incluindo os animais. (Foto: Paul McCartney Website)

12 junho 2020 – Em comemoração aos dez anos do documentário “Glass Walls” ou “Paredes de Vidro”, Paul McCartney, que é o narrador do curta lançado pela organização Pessoas Pelo Tratamento Ético dos Animais (PETA), pede que as pessoas parem de comer carne e diz que “tudo que ele quer para este aniversário é paz na Terra, incluindo os animais.” Vale lembrar que McCartney completa 78 anos no próximo dia 18.

“Por isso este ano estou incentivando os fãs a assistirem um vídeo em que contribuí com a PETA, intitulado ‘Glass Walls”. O chamamos assim porque se os matadouros tivessem paredes de vidro, quem iria querer comer carne? O vídeo estreou há exatamente dez anos”, acrescenta em mensagem compartilhada ontem (11/6) pela PETA. 

Paul McCartney também defende que os consumidores estão mudando e analisando melhor a realidade da indústria da carne. “A demanda por comida vegana é altíssima. Se você está preocupado com doenças que surgem a partir dos matadouros, com animais que sofrem de forma terrível e desnecessária ou com o impacto catastrófico da indústria da carne no meio ambiente, assista a este breve vídeo e compartilhe com seus amigos. Obrigado.”

Animais passam por muitas situações de sofrimento

Logo no início de “Paredes de Vidro”, McCartney relata que animais criados para atender a demanda da indústria passam por muitas situações de sofrimento. Exemplo é a realidade de frangos e perus, apontados como os animais que mais sofrem nesse mercado. Ele narra que não é incomum encontrar aves vivendo amontoadas aos milhares em espaços imundos, convivendo inclusive com os próprios excrementos.

Selecionadas geneticamente, elas chegam a crescer tanto em pouco tempo que, incapazes de suportarem o próprio peso, sofrem fraturas e ficam aleijadas. Funcionários mal remunerados também descontam nos animais as suas insatisfações. E isso acontece com frequência porque o trabalho nesses locais não é monitorado, segundo o documentário. “Muitas investigações em abatedouros de frangos e perus revelaram chocantes crueldades que vão além dos usuais abusos”, declara Paul McCartney.

O filme também mostra um vídeo de um homem falando enquanto torce violentamente o pescoço de uma galinha. “Às vezes, elas são difíceis de matar”, comenta com naturalidade. Há locais em que o espaço de confinamento das aves é tão pequeno que elas são incapazes de moverem até as asas. Outro triste fato apresentado é que a ponta de seus bicos sensíveis é cortada com uma lâmina quente que provoca muita dor.

Clique aqui e saiba mais sobre o documentário.

httpv://www.youtube.com/watch?v=9KndhCqrIdc&feature=emb_logo

_____________________________________________

 

David Arioch é jornalista profissional, historiador e especialista em jornalismo cultural, histórico e literário.

 

Go to Original – vegazeta.com.br


Tags: , , , , ,

Share this article:


DISCLAIMER: The statements, views and opinions expressed in pieces republished here are solely those of the authors and do not necessarily represent those of TMS. In accordance with title 17 U.S.C. section 107, this material is distributed without profit to those who have expressed a prior interest in receiving the included information for research and educational purposes. TMS has no affiliation whatsoever with the originator of this article nor is TMS endorsed or sponsored by the originator. “GO TO ORIGINAL” links are provided as a convenience to our readers and allow for verification of authenticity. However, as originating pages are often updated by their originating host sites, the versions posted may not match the versions our readers view when clicking the “GO TO ORIGINAL” links. This site contains copyrighted material the use of which has not always been specifically authorized by the copyright owner. We are making such material available in our efforts to advance understanding of environmental, political, human rights, economic, democracy, scientific, and social justice issues, etc. We believe this constitutes a ‘fair use’ of any such copyrighted material as provided for in section 107 of the US Copyright Law. In accordance with Title 17 U.S.C. Section 107, the material on this site is distributed without profit to those who have expressed a prior interest in receiving the included information for research and educational purposes. For more information go to: http://www.law.cornell.edu/uscode/17/107.shtml. If you wish to use copyrighted material from this site for purposes of your own that go beyond ‘fair use’, you must obtain permission from the copyright owner.

Comments are closed.