(Português) Golfinhos, esquilos e lagartos são explorados em programas de espionagem militar

ORIGINAL LANGUAGES, 26 Feb 2018

No fundo das minas de urânio, havia lagartos atraindo ondas atômicas e fornecendo informações sobre o governo iraniano.

24 fev 2018 – Isso é o que o conselheiro militar iraniano, Hassan Firuzabadi, disse à imprensa recentemente. Seus comentários de Firuzabadi ocorreram após ser questionado sobre um grupo de ambientalistas presos desde o final de janeiro.

Foto: Michael Nichols, National Geographic Creative

De acordo com o Times de Israel, uma agência de notícias iraniana local divulgou que Firuzabadi disse que lagartos e camaleões foram encontrados com o grupo. Eles supostamente foram implantados para descobrir onde o Irã desenvolvia urânio

Firuzabadi diz que a pele dos lagartos pode atrair ondas atômicas e que  a espionagem falhou.  Esta não a primeira vez em que os animais são explorados em programas espionagem.

Em 2007, 14 esquilos foram encontrados com equipamentos de espionagem no Irã. Eles tinham algum tipo de gravação ou dispositivo de rádio utilizado para espionagem.

A polícia nacional confirmou saber sobre o caso, mas não divulgou mais dados sobre a origem dos esquilos vieram ou o que ocorreu com eles. A NPR entrevistou um ex-agente da CIA e o professor de animais selvagens John Koprowski, ambos estavam céticos quanto ao treinamento dos esquilos para esse objetivo.

Foto: Petty Officer First Class Brian Aho, Marinha dos EUA

Em 2015, o Hamas  afirmou ter encontrado um golfinho que espionava as forças israelenses. O Times of Israel informou que o animal tinha equipamentos de espionagem, incluindo câmeras e outros dispositivos.

Os detalhes do caso permanecem obscuros, mas a exploração dos golfinhos por militares ao longo dos anos é inegável.

Em 2014, quando a Rússia se apossou da Criméia e infiltrou uma unidade militar ucraniana, foram descobertos inúmeros “golfinhos de combate”. Acredita-se que os mamíferos marinhos sejam obrigados a encontrar alvos subaquáticos como minas ou a interromper a entrada de intrusos em locais restritos.

Na década de 1960, a Marinha dos EUA colocou em prática um programa semelhante. Em entrevista à National Geographic em 2014, um representante do programa de pesquisa de mamíferos marinhos da University of Hawaiidisse que os EUA não usaram golfinhos apenas como guardas, mas também para detectar minas subaquáticas. A ecolocalização de golfinhos é tão precisa que eles foram usados para substituir máquinas.

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