(Português) Chip capaz de imitar órgãos humanos promete pôr um fim nos testes em animais

ORIGINAL LANGUAGES, 28 Jan 2019

Yasmin Ribeiro - ANDA Agência de Notícias de Direitos Animais

“Ele dá resultados ainda melhores do que antes, é superior aos testes em animais e reflete com mais precisão o que vai acontecer nas pessoas.”

Foto: Wyss Institute

26 jan 2019 – A tecnologia “human-on-a-chip” consiste em um chip capaz de recriar órgãos humanos, por meio de cultura de células inseridas em um dispositivo que simula algumas características do organismo. O chip usa tecido humano doado por voluntários para imitar órgãos humanos, e tem sido fundamental nos testes de segurança química, bem como na produção de vacinas e desenvolvimento de medicamentos, de acordo com a Cruelty Free International.

Cientistas da Universidade da Flórida Central fizeram progressos na cultura de células do coração humano, o que significa que agora podem prever com mais precisão os efeitos de drogas e substâncias químicas no coração humano – citados anteriormente como um dos principais motivos do fracasso dos ensaios clínicos.

A Cruelty Free International diz que muitas vezes não são as drogas em si que são tóxicas para o coração, mas que o problema está em como elas são processadas pelo fígado.

“O novo avanço ajudou os cientistas da Universidade da Flórida Central a descobrir como o coração e o fígado reagiriam a diferentes substâncias químicas”, acrescenta a organização. “Isso dá uma indicação muito mais precisa de como o corpo humano irá responder.”

“Os mais recentes avanços na tecnologia human-on-a-chip melhoram a previsão de toxicidade no coração humano, o que tem sido um fator importante nos estudos sobre novas drogas”, disse o Dr. Jarrod Bailey, pesquisador sênior da Cruelty Free International em um comunicado.

“Ele dá resultados ainda melhores do que antes, é superior aos testes em animais e reflete com mais precisão o que vai acontecer nas pessoas.”

“Este é um exemplo interessante de como uma inovação tecnológica pode produzir uma forma muito mais ética e relevante de entender os processos de doenças humanas e os efeitos de novas drogas e produtos químicos, sem a necessidade de causar sofrimento aos animais”.

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