(Português) Do Que Um Cão Precisa

ANIMAL RIGHTS - VEGETARIANISM, ORIGINAL LANGUAGES, 18 Feb 2013

Marcela Godoy, Consciência Animal – TRANSCEND Media Service

Será que o cão tem espírito? – perguntou-me o filho do meio. Olhei para ele surpreendido. E acabei por responder: – Não sei se nós próprios temos espírito ou se é o espírito que nos tem ou está em nós. – É isso que eu queria dizer. Olha para ele. Era um fim de tarde de Agosto, o cão estava parado em frente ao mar, o pêlo muito luzidio, a cabeça levantada, narinas abertas, sorvendo o ar. – Ele está a cheirar o espírito. O espírito da terra, o espírito do vento, o espírito das águas”. (Manuel Alegre).

Se os cães tem ou não espírito é discutível para algumas pessoas. Para mim é fato: eles possuem um espírito conectado com sua mente e corpo. Já escrevi sobre o que um cão não precisa. Agora, escrevo pontualmente sobre o que um cão precisa para exercer o princípio básico da vida saudável com dignidade de mente, corpo e espírito.

Os fatores que me guiam nessa caminhada vem, principalmente, de minhas leituras. Mas abuso de uma certa dose de instinto abolicionista e das experiências adquiridas de uma vida de convivência e observações.

Tenho, em minha biblioteca, que fui formando com o tempo, desde adolescente, exatamente trinta e sete livros que falam sobre cães. Todos no estilo “como fazer seu cão feliz”. Destes trinta e sete, infelizmente, trinta e cinco ensinam como manter um cão “feliz” sob a perspectiva humana que reduz um cão a um mini-humano de quatro patas. Trinta e cinco ensinando como tirar proveito da convivência com um cão através da lei do mínimo esforço, que negligencia e portanto frustra suas mentes complexas.

A “educação” de um cão saudável, nesses livros, se restringe às regras mecânicas de adestramento que para o cão não fazem sentido algum. Mas que para o dono são motivos de orgulho e exibicionismo. Frustração de instintos. É essa concepção que tenho desse tipo de adestramento. Os assuntos abordados nos referidos livros também giram em torno de comida (a mais fácil), banho, tosa e cuidados veterinários. Essenciais, mas o cão precisa de mais. Os livros não são de todo, ruins. Mas qualquer abolicionista, ao ler, se incomoda com uma coisa ou outra. Em geral, a leitura começa bem. De repente, um ponto que contraria a premissa de considerar um cão como um todo (corpo, mente, espírito e instintos) põe quase toda a leitura a perder. Essas leituras me incomodam. Primeiro, porque suponho que o ideal seria (para o bem dos cães) não manter qualquer relação de dependência entre um cão e um ser humano. Já fui e sou muito criticada por acreditar que não deveriam existir animais domesticados. Há muito o que aprendermos sobre as mentes caninas se o que de fato pretendemos é uma convivência saudável para ambas as partes. Segundo, porque a despeito dessa suposição, vivemos em um mundo em que essa convivência imposta só aumenta. Na capital de São Paulo, por exemplo, existem cerca de 1,5 milhão de cães – um cão para cada sete habitantes. Destes, 70% semidomiciliados, 20% de domiciliados e 10% em total abandono (dados do CCZ de SP). Esses 20% domiciliados fazem parte de um contingente que alimenta uma indústria que movimenta 8 (oito) bilhões de reais por ano no Brasil com venda de filhotes e de toda a parafernália adjacente. Da necessidade à futilidade. Não é de se estranhar que haja um incentivo cada vez maior à domesticação, sem pensar em suas consequências para o cão.

Dos trinta e sete livros que mencionei no início, dois deles, na minha modesta opinião, conseguiram falar do corpo e da mente de um cão sob a perspectiva de quem permite que o cão seja simplesmente um cão. Os autores conseguem deslocar o foco central do ser humano tutor para o cão, o maior interessado. Isso quer dizer que os autores tentam perceber o mundo sob a perspectiva canina. E os tutores humanos são considerados os responsáveis pelos principais problemas desenvolvidos pelos cães. Justamente por imputarem uma conotação demasiadamente humana a um cão. De um desses autores, falarei mais adiante, pois embasará meu raciocínio. Esses tantos livros que menciono, há os comerciais (maioria), os de poesia e os científicos. Entre os de poesia, destaco o “Poemas que latem ao coração”, do colega colunista Ulysses Tavares. São poemas de quem aprendeu a respeitar um cão como um cão. Recomendo.

Academicamente falando, o quadro se agrava porque a maioria dos estudos, artigos, compêndios, teses e pesquisas que versam sobre o comportamento e a mente dos animais não humanos (em especial, dos cães), infelizmente ainda está restrita a estudos comportamentais em cativeiro. Principalmente no Brasil. E aí vem uma gama de descalabros chamados de “pesquisa comportamental” envolvendo privação de alimento, dos cuidados maternos e outros que me embrulham o estômago (e de outros abolicionistas) mas esses, podem e devem ser foco de outra discussão.

Esses livros, aos quais me refiro como não recomendados como fonte de informação para quem realmente se preocupa com seus cães, repetem o padrão refletido em nossa doentia sociedade humana.

Os tradicionais hábitos ocidentais, principalmente da medicina tradicional, dão uma ênfase obstinada a prover e tratar estritamente o que chamamos de “corpo”. E parecem esquecer-se de que o corpo é puramente físico. Por isso é denominado “corpo” depois da morte, do desencarne. Corpo é o que resta quando tudo o mais já se foi. Não é assim que nos referimos? – O “corpo” está sendo velado. – Tantos “corpos” foram encontrados no acidente. – O “corpo” da vítima estava irreconhecível. Se somos tão reducionistas a tratar certas questões e problemas humanos milenares, o que dizer quando nos referimos aos corpos, mentes e espíritos de outras espécies animais?

Todas as outras espécies, sob cuidados ou sob a tirania (condenada ou legitimada) humana, sofrem as conseqüências em seus corpos, espíritos e mentes. Seriam necessárias várias páginas para descrever a violência que os corpos, mentes e espíritos dos cães sofrem para se adaptar à convivência humana (o que dizer dos demais animais)? E outras tantas para discutir como amenizar ou reverter esse triste quadro. Nesse texto trago apenas algumas questões para serem pensadas e digeridas por quem ainda não enxerga os cães como cães. Bater nessa mesma tecla parece não ter nexo algum para quem gosta do seu cãozinho. “Mas é óbvio que sei que meu cão é um cão”. Mas a julgar pelo que se vê todos os dias nas ruas, nas casas, nos noticiários, enfim, ao nosso lado e cotidianamente, de maneira geral, as pessoas estão muito distantes de respeitar o que o cão de fato nasceu para ser.

O primeiro livro em português (traduzido) que me caiu às mãos e não foi uma decepção, foi “O encantador de cães” de Cesar Millan. Foi um dos primeiros livros que li que consegue ir além do adestramento. Outra obra que considero interessante é o “A cabeça do cachorro”, de Alexandra Horowitz. Mas sobre seu livro, escreverei oportunamente. De ambos dou a referencia completa no final desse texto.

Os argumentos que desenvolvo são realizados, principalmente, a partir das considerações feitas por Cesar Millan. São contribuições do autor que, a meu ver, vão além da hegemonia “marqueteira” de adestramento, antropomorfização e dominação humana sobre o cão. Nenhuma novidade para quem tem empatia pelos cães. Mas pode gerar um desconforto para alguns ao constatar-se que o maior problema dos cães desequilibrados são seus tutores humanos.

Nossa falta de conhecimento sobre aspectos básicos relacionados à verdadeira natureza dos cães faz com que muitas vezes não deixemos essa natureza manifestar-se em sua plenitude. Essa é a raiz de um comportamento canino desequilibrado. E esse desequilíbrio pode vir na forma de agitação, depressão, falta de limites, agressão e outros comportamentos indesejados.

Hoje em dia, apesar de termos mais livros, mais técnicas, mais recursos e boas intenções, o número de cães que se “comportam mal” tem crescido como nunca. Muitos são indevidamente punidos das formas mais diversas, sem haver sequer nenhum questionamento sobre a causa do seu “mau comportamento” que reside tão somente na frustração de sua essência.

Ao tomarmos consciência a respeito do que um cão precisa, e da complexidade de suas mentes e corpos, a face da mesma moeda é compreender o quanto os mesmos são frustrados e violentados em sua natureza pelo ser humano.

Deformadores de mentes, corpos e espíritos. Expressões fortes, mas talvez, adequadas para definir não só exploradores (os que vendem, alugam, usam e abusam desses animais). Mas também certos adestradores e tutores. Bem intencionados, ou não.

Do abandono e maus tratos explícitos à convivência forçada, a violência à essência desses animais tem inúmeros tons.

Afinal, do que um cão precisa?

Primeiro, Cesar deixa claro que cães não são equipamentos que você manda para o conserto e pronto. E portanto, que se um tutor quer um cão saudável, deve estar disposto a colocar em prática seus conselhos durante todos os dias da vida do seu animal. Cesar Millan destaca três coisas essenciais que o cão precisa, além de água, comida e cuidados médicos preventivos ou curativos: exercício, disciplina e carinho, nesta ordem, que não é aleatória, pois na natureza e segundo seu instinto, é isso que ele procura. Reforço que há muito mais do que o exposto abaixo. Quem tiver interesse, procure ler a obra completa, pois lá há dicas muito importantes sobre como levar a cabo as sugestões aqui apresentadas, e o mais importante: uma leitura atenta pode ajudar a compreender a linguagem corporal canina e aprender um pouco mais sobre o conceito de mentes caninas saudáveis.

1. Exercício:

Cesar acredita em intensa atividade física para ajudar os cães a encontrar o tipo de equilíbrio que teriam se vivessem naturalmente em um mundo sem a influência dos humanos. Aí se encontra a dificuldade de entendimento de algumas pessoas que não respeitam o cão como um ser com necessidades diferentes das suas. Pergunto: quem, nos dias de hoje dispõe de tempo para caminhar, correr, brincar, no mínimo duas vezes por dia e no mínimo meia hora de cada vez (p. 196) com seu cão como recomenda o autor? Ele é taxativo: ou você proporciona isso ao cão que você escolheu para viver com você, ou terá o desenvolvimento do que ele chama de “questões”: problemas caninos que vão desde a depressão até a agressividade. E se você não for capaz de “assinar esse contrato”, então, não o obrigue a viver com você. E não adianta ter uma casa com quintal enorme porque o cão vai entender esse espaço como um canil grande, nada mais. “Passear com o cachorro” significa ir além de liberá-lo para esvaziar sua bexiga, intestinos e respirar um pouco de ar. Uma caminhada vigorosa desenvolve o espírito de matilha, essencial para reafirmar uma identidade canina. Todos os animais (do peixe de aquário ao ser humano) tem a necessidade inata (e muitas vezes frustrada) de ser ativos. Cesar adverte que os cães tem energias e genes diferentes. Alguns precisam se exercitar mais, outros menos, mas todos devem se exercitar. Os lobos, ancestrais dos cães andam mais de cem quilômetros por dia e caçam por mais de dez horas (National Park Service). Cachorro precisa se exercitar, cheirar, interagir e principalmente, viver em matilha. Se ele não tem outro igual para conviver, transfere esse papel para o tutor. Que como chefe de matilha, muitas vezes é decepcionante. Cesar completa: “todos os cães tem uma coisa em comum: para eles, fazer parte de um grupo de semelhantes tem um sentido muito importante. Fazer parte de uma família de pessoas não é a mesma coisa. Eles se sentem confortáveis, talvez até mimados. Mas não tem esse sentido primordial. Por isso, quando os cães conseguem fazer parte de um grupo de semelhantes, independente da raça, eles se sentem completos”. De novo pergunto: quantos tutores tem essa consciência? Sempre, a maioria guia-se pela lei do menor esforço. Para que “ter” dois se um já satisfaz SEU ego? Para que ter as despesas (e atenção dispensada) dobradas ou triplicadas? E como sempre, quem perde, é o cão. Após os exercícios, espera-se que seu cão tenha a energia canalizada e entre naturalmente em um ritmo de descanso. Na teoria, parece fácil mas o autor não diz em nenhum momento que o seria. Mas diz que nunca é tarde para começar. As dificuldades de início como os cães que arrastam os donos, e outras mais sérias são sanadas com o tempo, persistência, regularidade e boa vontade. César coloca o exercício como o primeiro ponto crucial e indispensável na relação saudável cão-tutor. È durante o exercício que temos a maior oportunidade de reforçar que somos mais que tutores: somos lideres da matilha. Assim eles nos vêem. E reforça várias vezes: se você não for capaz de proporcionar exercício regular (na forma de caminhadas. Jogar a bolinha no quintal não é considerado exercício) a um cão, não o obrigue a viver com você.

2. Disciplina

A palavra disciplina não tem aqui, a conotação de castigo. No mundo animal, todos são naturalmente disciplinados: as abelhas, as formigas, os golfinhos. É necessária uma boa dose de disciplina e organização para coordenar a caça, as migrações e ate as brincadeiras. No contexto, disciplina envolve comprometimento com a rotina canina. Com regularidade nos horários de exercícios, alimentação, brincadeiras e etc. Não agredir, não fazer cocô e xixi no lugar errado, não pular nas visitas. Tudo isso é conseguido com disciplina. As matilhas são cheias de regras, com uma cultura peculiar. O mau comportamento é “punido” na natureza de várias formas, desde mordidas, à morte e exclusão da matilha. César compara a disciplina canina à humana, frisando a importância dos limites: “todos nós conhecemos pais que não estabelecem limites. São os filhos deles que saem correndo e gritando pelos restaurantes, jogando comida para todos os lados e perturbando o jantar. São esses pais que chamam a Supernanny quando a casa vira um caos”. No caso dos cães problemáticos, ou viveram um passado de privação, abusos e crueldades, ou simplesmente não tiveram limites quando deveriam ter. No caso dos cães mimados, para compensar a falta de tempo e atenção, seus tutores os deixam fazer o que o instinto (ou desequilíbrio) manda. César alerta que nunca se deve corrigir um cão através da ira, da frustração e do medo. Violência, jamais é aceitável. Gritar e esbravejar com um cão mostra que você é tão desequilibrado quanto ele. Mostrar liderança e cumprir regras são bem diferentes de causar medo e aplicar castigos. A correção pode ser um som ou uma linguagem corporal que tire o cão de determinado estado mental.

Nem todos os “comportamentos naturais” dos cães que vivem com humanos devem ser permitidos. Meus cachorros (assim como a maioria) adoram se esfregar na carniça, na bosta e em outras coisas repugnantes (para um ser humano). É um resquício da evolução, pois seus ancestrais assim disfarçavam seu cheiro para fazer suas caçadas. Mas como tutora, redobro a atenção nas nossas caminhadas e não permito. Isso quando vejo. Como são quase sempre mais rápidos que eu, sobra para mim tirar o “budum” de carniça com um banho (mesmo que depois vão se esfregar direto na grama).

Outro termo controverso que faz parte da disciplina é a dominação. Se você sempre se comportou de um jeito errado e alguém vem e tenta mudar as regras, a resistência se estabelece. Cão disciplinado é cão submisso aos limites, segundo Cesar, não “humilhado”, até mesmo porque isso não existe no dicionário canino. O propagado método de estímulo e recompensa funciona somente em cães dóceis e habituados desde filhotes. O que não é o caso de pessoas que adotam cães com um histórico de vida de privações e maus tratos. Um alerta importante que Cesar faz é que esse tipo de dominação é coisa séria e deve ser feito com ajuda profissional e muita colaboração de um tutor persistente e empenhado em dar continuidade à disciplina. Outro alerta é que somente um cão devidamente exercitado está pronto para ser disciplinado, do contrário, qualquer tentativa será um desastre.

3. Carinho

Para Cesar, o momento certo de dar carinho é quando o cão está exercitado, alimentado e submisso. Se esta com medo, nervoso ou pulando em você sem parar, dar carinho só reforçará o tipo de comportamento que você quer inibir. E lembra que apenas nós, seres humanos, acreditamos que se não dermos carinho aos nossos cães o tempo todo, estamos privando-os de algo.

A despeito de todos os “conselhos” que foram abordados aqui de forma pontual, há uma outra faceta do mesmo problema: há muitas pessoas (e eu tenho muitos amigos, familiares e colegas assim) que são tutores de cães abandonados. Que abrigam em suas casas 10, 20, 30 ou mais cães. Todas são pessoas com muitos afazeres mas que dedicam (e sacrificam) suas vidas em prol desses seres. É humanamente impossível colocar em prática tudo o que foi aqui descrito. Mas essas pessoas, tenho certeza que se pudessem, escolheriam não tutelar esses animais. E, a julgar pelas nossas conversas, se ressentem de não poderem proporcionar a todos os seus cães, uma vida ideal. São verdadeiros anjos, como já disse uma vez, que tentam minimizar as mazelas decorrentes da irresponsabilidade humana. Esse texto não é para eles.

Esse texto pode servir de reflexão para aqueles que tem a ilusão de que “ter” um cão é coisa fácil, sem maiores responsabilidades. É para aqueles que compram um cão como se fosse uma coisa e depois descartam. É para aqueles que, para atender a um capricho do filho sem limites, adotam (ou compram) sem a mínima noção de como ou com quem esse cão vai ficar quando viajarem, quem vai limpar cocô e xixi o dia todo, quem vai cuidar e fazer companhia quando ele adoecer. Quem vai fazer exercício com ele? Isso é o de menos. E prevalece, novamente, a lei do menor esforço e cuidados com o “corpo”, não com a mente e o espírito do cão: “empregados” para limpar e passear, hotelzinho para o cão ficar nas férias, e “joga” no veterinário para “tratar”. Ou então, descarta, das mais cruéis e diversas formas. Põe na corrente, trancafia num canil e resolve o SEU problema. Não há exemplo maior de covardia e irresponsabilidade. Existem muitos “cachorros de madame”, abandonados.

Alguns tutores simplesmente não querem fazer o que é preciso para deixar seus cães equilibrados. Demanda trabalho e esforço. Muitos não querem perder a realização proporcionada por um ser servil. Mas pergunto, assim como Cesar o faz durante todo o seu livro: um relacionamento ideal não é aquele que é bom para ambos? Se a resposta for sim, então hábitos arraigados, inclusive o da “necessidade” de “ter” um cão devem ser seriamente repensados. Pelo menos por aqueles que respeitam e querem o bem dos cães na sua totalidade: de corpo, mente e espírito. Mesmo que esse respeito signifique não ter um cão.

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Marcela Teixeira Godoy. Bióloga, Professora da Universidade Estadual de Ponta Grossa. Coordena e trabalha com projetos de Ensino, Pesquisa e Extensão voltados para o abolicionismo animal. Doutoranda em Ensino de Ciências na Universidade Estadual de Londrina-Paraná, Brasil.

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