(Português) O Mel

ORIGINAL LANGUAGES, 22 Sep 2014

Sérgio greif – TRANSCEND Media Service

O que é?

O mel é uma substância adocicada e viscosa produzida pelas abelhas a partir do néctar de flores ou soluções açucaradas, recolhidos pelas abelhas com a glossa (língua), armazenado na vesícula melífera (papo), digerido pelas enzimas da saliva (invertase, diastase, catalase, alfa-glicosidase, glicose-oxidase, peroxidase, lipase, amilase, fosfatase ácida e inulase), que principalmente transformam a sacarose em monossacarídeos (glicose e frutose) e o amido em maltose.

Depois que as abelhas recolhem o néctar e retornam à colmeia elas o transferem para o papo de outra abelha, que transfere para outra, que transfere para outra . . . A cada passagem o néctar vai sofrendo mais ações enzimáticas e vai perdendo maior quantidade de água. O néctar então se torna mel, que é depositado em células de cera (alvéolos) no interior da colmeia.

Apesar da grande consideração que recebe, o mel é composto 80% de açúcares (31% glicose, 38% frutose, 1 % sacarose e 7 % maltose, 3 % outros açúcares), 17% água e apenas 3% são outros componentes (concentrações ínfimas ou traços de proteínas, vitaminas, minerais, ácidos orgânicos e antioxidantes de origem vegetal), muitos deles removidos do mel com a filtração (O melado de cana e os açúcares mascavo e demerara são mais ricos que o mel em proteínas, potássio, cálcio, magnésio, fósforo, cobre, ferro, cloro e vitaminas do complexo B e não recebem tamanha consideração).

Sua grande concentração de açúcares o torna 2,5 vezes mais calórico do que os ovos, quase 4 vezes mais calórico do que a carne de frango, e 5,6 vezes mais calórico do que o leite.

A presença de quantidades de água acima de 18% torna o mel sujeito à ação de leveduras fermentadoras e outros microorganismos, como bactérias patogênicas (ex.Clostridium botulinum, causador do bolulismo). Por esse motivo, mesmo pessoas favoráveis à utilizam do mel não o recomendam para crianças em idade muito tenra.

A sociedade das abelhas é homeotípica, sendo que cada casta desempenha atividades muito bem definidas. Na colmeia existe apenas uma rainha, única fêmea fértil, sendo esta responsável pela postura de ovos e manutenção da integração entre os demais membros por meio de feromônios; alguns zangões, machos responsáveis por fecundar a rainha; e alguns milhares de operárias, fêmeas inférteis responsáveis por todo o trabalho na colmeia.

O sistema de exploração apícola

O ser humano usufrui do mel desde antes do neolítico, porém nos sistemas mais primitivos de exploração as colmeias eram parcial ou completamente destruídas. Por volta de 10 mil anos atrás desenvolveram-se técnicas de exploração racional da colmeia, o que facilitava o manejo e preservava em parte a colônia, garantindo continuidade de sua exploração.

Há uma tendência romântica à identificação da apicultura como uma atividade harmônica e respeitosa, na qual o ser humano mantêm as abelhas, potencializa sua produção e em troca recebe a polinização de suas lavouras e os excedentes da produção das colmeias, na forma principalmente de mel. Essa visão, no entanto, é falsa.

Embora a apicultura racional não implique na completa destruição da colmeia, como era realizada na coleta de mel silvestre, ela mantém as abelhas em permanente sistema de exploração. O apicultor é gentil com suas abelhas apenas pelo tempo que está se beneficiando de seus produtos, mas não deixa de explorá-las quando convém, e mesmo matá-las quando convém.

Cada casta de abelhas possui suas peculiaridades e o manejo da colmeia implica no conhecimento de sua biologia e na exploração de cada uma dessas características, à serviço do ser humano. Entendamos de que forma cada casta é explorada na apicultura:

Rainha: Devido ao fato de que uma colmeia bem produtiva deve possuir mais de 60 mil abelhas, e as operárias – a maior parte das abelhas que compõem a colméia – possuem longevidade de menos de 45 dias, a rainha deve manter uma taxa constante de oviposição, entre 2 e 3 mil ovos por dia.

A rainha vive cerca de 5 anos, porém por volta dos 2 anos de idade sua produção de ovos já apresenta decaimento. Para que a colmeia não perca seu potencial produtivo, o apicultor deve eliminar a rainha todos os anos, no máximo a cada dois anos. Esse processo de eliminação da rainha regente se chama “orfanação”. Esta será substituída por uma nova rainha emergida na própria colmeia ou trazida de outra colmeia.

O processo consiste no apicultor abrir a caixa onde cria as abelhas e identificar a presença de “realeiras”, células de cria grandes de onde certamente emergirá uma nova rainha. Em havendo tais células ele localiza a rainha “velha” e a esmaga. Além de esmagar a rainha atual o apicultor pode destruir várias realeiras com larvas em desenvolvimento, para impedir que muitas rainhas emerjam de uma vez.

A todo momento a colmeia produz princesas, larvas de abelha que se desenvolverão em novas rainhas. Na natureza essas princesas emergem e disputam a colmeia com a rainha mãe, sendo que a maioria delas acaba por ser expulsa da colmeia levando consigo um séquito de operárias com a finalidade de fundar novas colmeias, em um processo denominado “enxameação”.

Essa dissidência enfraquece a colônia original, o que em um sistema de exploração racional não pode ocorrer. Ademais, o apicultor não quer que uma rainha nova e saudável, que esteja depositando muitos ovos por dia, perca tempo disputando seu posto com outras rainhas. Assim sendo, o apicultor que já possui uma rainha saudável elimina as larvas-princesas antes de elas emergirem das realeiras.

Há outras ocasiões em que a rainha é eliminada pelo apicultor, como quando este resolve unir dois enxames fracos em um único enxame forte. Nesse caso a tendência é eliminar a rainha mais velha ou mais fraca.

Com relação às rainhas, há ainda uma outra categoria de exploração que envolve a venda de rainhas com alto potencial genético entre apicultores.

Nesse caso, o vendedor despacha pelo correio rainhas recém emergidas (ou pupas de rainhas por emergir) com um pequeno séquito de operárias cuidadoras, ficando os animais sujeitos aos extremos de temperatura, falta de água, fome e todo o estresse envolvido no transporte e acondicionamento em caixa fechada.

Zangão: Os zangões possuem como única função na colmeia fecundar a rainha virgem. No entanto, após fecundada, uma rainha pode armazenar em sua espermateca todo o esperma que necessitará para permanecer fecunda pelo resto de sua vida. Assim sendo, pelo tempo que não houver a necessidade de substituição da rainha, a presença de zangões será desnecessária.

Em um sistema racional de exploração apícola a presença de grande quantidade de zangões em uma colmeia é visto como problema. Zangões vivem cerca de 80 dias e, sendo duas vezes maiores do que as operárias, consomem muito mais mel do que estas. Zangões também ocupam as operárias que tentam mantê-los afastados da rainha já fecundada, impedindo-as de trabalharem em outras funções. Por serem os zangões as únicas abelhas que podem entrar em várias colmeias diferentes, o apicultor os vê como possíveis vetores de patógenos (ácaros, bactérias e vírus) entre colmeias.

Por todos esses motivos, o apicultor que já possui todas as suas rainhas fecundadas e bem produtivas elimina os zangões, seja na fase adulta, seja na fase larval (as células onde estão se desenvolvendo zangões são maiores do que as células onde se desenvolvem as operárias).

Em várias criações a presença física de um zangão sequer se faz necessária, pois nesses casos recorre-se à inseminação artificial das abelhas-rainhas. Nesse sistema o zangão com alto potencial genético é pego e decapitado. A decapitação faz com que o zangão ejacule em uma placa. Seu esperma é então recolhido com uma seringa e injetado na espermateca de uma rainha virgem.

Operárias: As abelhas operárias são as responsáveis por todo o trabalho da colmeia, chegando a trabalhar mais de 10 horas seguidas por dia. Este trabalho inclui uma gama de atividades, geralmente associadas com a idade da abelha. De forma geral, as atividades são:

Tarefa Idade (dias)
Limpeza de alvéolos 0 a 8
Operculação de cria 2 a 9
Atendimento de cria 5 a 15
Atendimento da rainha 3 a 14
Recebimento de néctar 8 a 16
Remoção de detritos 7 a 21
Compactação de pólen 8 a 19
Construção de favos 11 a 22
Ventilação da colméia 13 a 22
Guarda da colméia 14 a 27
Primeiro forrageamento 18 a 28

Durante sua vida uma abelha campestre necessitará voar cerca de 800 km para produzir 2,5 ml de mel. Para produzirem um quilo de mel, as abelhas precisam visitar 5 milhões de flores. O propósito de todo este trabalho é criar reservas de mel para a colmeia, pois uma colmeia típica necessita de cerca de 90 kg de mel para se manter em períodos sem florada.

As abelhas não realizam todo esse trabalho com o objetivo de suprir o ser humano com seus produtos. O que muitas pessoas podem considerar excedentes de produção são na verdade reservas que as abelhas mantém para o sustento da colmeia em tempos de escassez. A retirada do mel, ainda que em retribuição o apicultor disponibilize soluções açucaradas para ajudar as abelhas a se manterem em tempos de escassez torna o sistema todo bastante injusto (em países com invernos rigorosos muitos apicultores sequer se preocupam em manter suas colônias durante essa estação, permitindo que elas morram para assim não necessitarem mantê-las).

O ser humano, e isso inclui o apicultor, são percebidos pelas abelhas como inimigos e não aliados. Quando o ser humano mexe em uma colmeia, seja para realizar revisões, seja para extração de mel, as abelhas operárias tentam defendê-la, dando ferroadas. Em uma exploração racional de mel o apicultor estará utilizando trajes de proteção adequados, de modo que as picadas não lhe atingirão, porém, isso não impede que as abelhas piquem seu traje.

Quando o ferrão da abelha entra em um tecido, a presença de espinhos rígidos em forma de serra faz com que ele se prenda ao mesmo, não podendo mais ser solto. Sendo um prolongamento de seu próprio abdômen, quando a abelha abandona a vítima, deixa para trás órgãos vitais à sua sobrevivência, incluindo parte de seu trato digestivo. Após haver picado sua vitima a abelha morre em no máximo 15 minutos.

Embora o apicultor utilize trajes de coloração branca (cor que transmite calma às abelhas), e embora fumegue fumaça com a intenção de atordoa-las enquanto mexe na colmeia (na verdade a fumaça faz com que as abelhas creiam que a colmeia está pegando fogo e isso faz com que elas engulam grandes quantidades de mel, ficando embriagadas), as abelhas sempre tentarão defender a colmeia picando o apicultor.

A abertura e fechamento da tampa, a remoção e recolocação dos quadros e demais procedimentos adotados pelo apicultor implica em eventuais esmagamentos de algumas abelhas. Outras serão pisoteadas. Essas abelhas, quando esmagadas, liberarão feromônios que induzirão outras abelhas a intensificar seus ataques ao apicultor. A verdade é que centenas de abelhas poderão morrer cada vez que a colmeia for manipulada.

Larvas: Além de todas as abelhas adultas que são mortas em diferentes etapas do manejo da colmeia, e das larvas de rainhas e zangões que são propositalmente eliminadas com o propósito de controle de enxameação, as larvas das abelhas operárias também são mortas quando da manipulação da colmeia.

Muitas dessas larvas são mortas por esmagamento não proposital, quando da manipulação dos quadros e da tampa da caixa. Outras são mortas durante a operação de desoperculação e retirada do mel. Nessa operação, o apicultor retira da colmeia os quadros que contém mel e os coloca na vertical. Ele então passa uma faca cortando a capa de cera que recobre os favos de mel (opérculo), permitindo que o mel escorra. Em geral as apiculturas modernas possuem centrífugas onde os quadros são colocados, permitindo um melhor escoamento do mel.

Ocorre que alguns desses favos onde se supõem haver apenas mel (melgueiras) em verdade podem conter larvas de abelhas em desenvolvimento. Essas larvas serão removidas juntamente com o mel e centrifugadas, vindo a morrer por consequência dessa manipulação. Posteriormente à centrifugação, o mel é coado em peneira própria e encaminhado ao decantador. Dessa forma, todos os pedaços de insetos mortos durante o processo serão removidos do produto final.

Outros produtos das abelhas

Abelhas também são exploradas para a obtenção de cera, geléia real, própolis e pólen.

A cera é produzida pelas abelhas por meio das glândulas ceríngeas e se presta à construção dos favos da colmeia. As abelhas necessitam consumir de 6 a 7 gramas de mel para produzirem 1 grama de cera. A cera é usada como ingrediente cosmético, na indústria de alimentos ou como ceras de polimento, velas, etc.

O pólen é coletado das flores juntamente com o néctar, sendo transportado pelas abelhas nas corbículas presentes em suas patas traseiras. Uma vez na colmeia, o pólen é armazenado nos alvéolos dos favos, submetido à ação das enzimas contidas na saliva das abelhas e umidade e convertidos em “pão das abelhas”, sua principal fonte alimentar de proteínas.

O apicultor pode recolher o pólen coletado pelas abelhas antes delas entrarem nas colmeias, instalando coletores na porta de entrada. Esses coletores são feitos de modo que as abelhas consigam passar pela abertura, mas deixem cair a bolota de pólen em uma bandeja que possui uma tela, de modo que quando a pelota cai na bandeja não pode ser recuperada pela abelha.

A geléia real é o alimento destinado à casta das rainhas, bem como na alimentação das larvas de abelhas operárias até o terceiro dia de vida, e das larvas dos zangões.  Ela é produzida pelas abelhas operárias mais jovens por meio de suas glândulas hipofaríngeas utilizando mel e pólen e possui composição diferenciada em relação ao mel comum.

A própolis é obtida pelas abelhas a partir de resinas retiradas principalmente de secreções de árvores, quando destas se quebra algum galho. Dessa forma a árvore se protege com um produto natural com poder bactericida e a abelha reprocessa essa seiva, misturando a ela cera, pólen e gorduras. Esta é utilizada pelas abelhas para duas finalidades principais: vedar a colmeia de maneira a não permitir a entrada de água, vento ou outros animais; e encapar outros insetos ou animais que penetram na colmeia e são mortos lá dentro (essa “mumificação” impede que o animal se decomponha dentro da colmeia).

Por sua reconhecida ação antibiótica a própolis é consumida como profilático, sendo que o mesmo representa potencial perigo à saúde humana, devido às propriedades do composto. Sendo um produto natural muitas pessoas acreditam que não apresente contraindicações. A própolis é extraída da colmeia raspando suas molduras e frestas, expondo a colmeia à friagem e à ação de invasores.

Outro recurso produzido pelas abelhas e aproveitado pelo ser humano é a apitoxina, o veneno de abelhas, utilizado por exemplo para o tratamento de reumatismo. A apitoxina é extraída das abelhas ministrando-lhes choques elétricos de 12v e 2 ampéres por cerca de 20 minutos.

Considerações éticas referentes à apicultura

Muitos supostos vegetarianos defendem que a exploração melífera não envolve a morte das abelhas, configurando-se mais como uma relação simbiótica entre ser humano e a abelha do que uma relação de exploração. Nada mais distante da realidade, pois conforme visto, a apicultura envolve a morte de muitas abelhas. Certamente não se trata de uma relação simbiótica.

O mel, o pólen, e a geléia real são alimentos produzidos pelas abelhas para a alimentação da colmeia; aproveitar-se de parte desse esforço para benefício humano nada mais é do que roubo. A cera e a própolis são os elementos construtivos da colmeia; destruir partes da colmeia para forçar as abelhas a produzir mais cera e própolis é escravidão. De que forma considerar tal relação como sendo de alguma forma ética?

Ministrar choques às abelhas para extração de apitoxina, ainda que não envolva a morte de animais, também deve ser vista com severas restrições éticas. Não há motivo para se pensar que nas abelhas os choques elétricos sejam menos incômodos do que seriam em um ser humano.

Abelhas são organismos sencientes, possuindo um sistema nervoso organizado constituído de gânglios nervosos, neurônios e células sensoriais. Elas também possuem todos os mecanismos fisiológicos e bioquímicos que evidenciam a capacidade de sentir dor. Elas reagem de forma positiva a estímulos positivos e de forma negativa a estímulos negativos.

Abelhas percebem melhor do que o ser humano o ambiente à sua volta, sendo mais sensíveis às cores, odores, sabores, ruídos, aos poluentes e componentes presentes na atmosfera, às radiações e aos campos eletromagnéticos.

E embora inteligência não seja pré-requisito para a senciência, certamente um animal inteligente é também senciente. As abelhas possuem grande capacidade de aprendizado, aguçada memória espacial, senso de direção e comunicação complexa, dando todos esses elementos informações sobre sua indubitável inteligência e senciência.

Além de todas essas questões de ordem ética, ressalte-se também que as abelhas utilizadas para exploração racional do mel pertencem à espécie Apis mellífera, originária do Velho Mundo. No Brasil e em outras regiões nas quais essas abelhas não são nativas elas competem com a fauna nectarívora e polinizadora local, representando grande ameaça à sobrevivência de abelhas e vespas silvestres.

Substituindo o mel

A substituição do mel é algo fácil de ser realizado, especialmente por não ser o mel um alimento essencial. Porém, a medicina popular atribui ao mel propriedades medicinais, especialmente relacionadas ao fortalecimento do sistema imunológico, propriedades antibacterianas, antifúngicas, antiinflamatórias, cicatrizante, antissépticas, analgésicas e sedativas, expectorantes e hiposensibilizadoras, mas também antianêmica, emoliente, antiputrefante, digestiva, laxativa e diurética.

Embora a maioria dessas propriedades não tenha sido verificada cientificamente, persiste a crença de que o mel realmente as possua. Existem diversas plantas medicinais que possuem essas mesmas propriedades, nesse caso muitas delas comprovadas cientificamente (alho, gengibre, gingko biloba, açafrão, echinacea, unha de gato, astrágalo, melaleuca, babosa, calêndula, mil-folhas, andiroba, camomila, guaçatonga, caju, pau-ferro, carajiru, picão, pinhão-roxo, espinheira-santa, aroeira, etc).

Ainda que as propriedades medicinais do mel fossem comprovadas cientificamente, ainda assim a exploração apícola não poderia se sustentar pelo ponto de vista ético. Mas a presença de grande número de plantas medicinais que possuem propriedades semelhantes torna o uso do mel e outros produtos apícolas completamente dispensáveis.

Igualmente, na culinária, existem muitos substitutos para o mel, como o melado de cana, o extrato de malte, o açúcar mascavo e o demerara, o xarope de glicose, a glicose de milho, o xarope de bordo (Maple), suco de frutas concentrado, etc.

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Sérgio Greif – Biólogo formado pela UNICAMP, mestre em Alimentos e Nutrição com tese em nutrição vegetariana pela mesma universidade, ativista pelos direitos animais, vegano desde 1998, consultor em diversas ações civis publicas e audiências públicas em defesa dos direitos animais. Co-autor do livro “A Verdadeira Face da Experimentação Animal: A sua saúde em perigo” e autor de “Alternativas ao Uso de Animais Vivos na Educação: pela ciência responsável”, além de diversos artigos e ensaios referentes à nutrição vegetariana, ao modo de vida vegano, aos direitos ambientais, à bioética, à experimentação animal, aos métodos substitutivos ao uso de animais na pesquisa e na educação e aos impactos da pecuária ao meio ambiente, entre outros temas. Membro fundador da Sociedade Vegana. Sites: www.sociedadevegana.org

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