(PORTUGUESE) “GOVERNO FEDERAL DEU MUITO PODER PARA O CTNBIO”, AFIRMA ESPECIALISTA BRASILEIRO

COMMENTARY ARCHIVES, 2 Apr 2009

Danilo Augusto

Mesmo não havendo estudos e resultados concretos sobre os efeitos que os produtos geneticamente modificados – conhecidos como transgênicos – podem causar para a saúde humana, o Brasil continua autorizando o plantio e comercialização desses produtos para o mercado interno.

Para se ter uma idéia, em uma pesquisa realizada a pedido da Organização Não-Governamental Greenpeace, ficou constatado que mais de 80% dos brasileiros são contra o plantio de transgênicos. Mesmo assim, no último ano, variedades de algodão e milhos geneticamente modificados foram liberadas para comercialização pela Comissão Técnica Nacional de Biosegurança (CTNBio), que é um órgão do Estado responsável por essas aprovações. As empresas que mais foram beneficiadas são as multinacionais Bayer e Monsanto.

De acordo com o coordenador da Campanha de Transgênicos do Greenpeace, Rafael Cruz, além do interesse econômico que é defendido nas liberações, é inaceitável que um pequeno grupo que compõem a Comissão possa decidir como vai se alimentar mais de 180 milhões de pessoas:

“O governo federal deu muito poder nas mãos da CTNBio, principalmente depois da última reunião em junho [2008], na qual saiu o posicionamento de que não mais acataria questionamentos da Anvisa [Agência Nacional de Vigilância Sanitária] e do Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente] no que diz respeito as decisões da CTNBio. Com esse ‘superpoder’, a questão da biossegurança e a liberação de novos transgênicos é colocada nas mãos de 14 cientistas. São 14 pessoas que decidem o que 180 milhões irão consumir.”

Atualmente, especialistas e sociedade civil estão contra a possível liberação de uma variedade de arroz transgênico também da Bayer, o LL62. Audiências públicas já foram realizadas para debater o assunto. Se aprovado, o Brasil será o primeiro país a plantá-lo com fins comercias.

GO TO ORIGINAL – RADIOAGENCIA NOTICIAS DO PLANALTO

Share this article:


DISCLAIMER: The statements, views and opinions expressed in pieces republished here are solely those of the authors and do not necessarily represent those of TMS. In accordance with title 17 U.S.C. section 107, this material is distributed without profit to those who have expressed a prior interest in receiving the included information for research and educational purposes. TMS has no affiliation whatsoever with the originator of this article nor is TMS endorsed or sponsored by the originator. “GO TO ORIGINAL” links are provided as a convenience to our readers and allow for verification of authenticity. However, as originating pages are often updated by their originating host sites, the versions posted may not match the versions our readers view when clicking the “GO TO ORIGINAL” links. This site contains copyrighted material the use of which has not always been specifically authorized by the copyright owner. We are making such material available in our efforts to advance understanding of environmental, political, human rights, economic, democracy, scientific, and social justice issues, etc. We believe this constitutes a ‘fair use’ of any such copyrighted material as provided for in section 107 of the US Copyright Law. In accordance with Title 17 U.S.C. Section 107, the material on this site is distributed without profit to those who have expressed a prior interest in receiving the included information for research and educational purposes. For more information go to: http://www.law.cornell.edu/uscode/17/107.shtml. If you wish to use copyrighted material from this site for purposes of your own that go beyond ‘fair use’, you must obtain permission from the copyright owner.

Comments are closed.